Exposição de Artes, judô e capoeira no CIEI




Ao longo do ano letivo, pais e alunos do Ciei têm sempre um encontro marcado nos mais variados eventos promovidos pela escola. O mais recente deles foi em 24 de novembro, quando tivemos a exposição de artes, a apresentação e troca de faixas de judô e o batismo e roda de capoeira.
Belíssimos trabalhos manuais dos alunos ficaram expostos no auditório. O primeiro ano, por exemplo, apresentou, entre outros, um mosaico preenchido, em que foi utilizada colagem de papéis coloridos, desenvolvendo habilidades motoras. O resultado final foi a construção de imagens, como a de lindas borboletas.
Outro trabalho do primeiro ano foi batizado de animais no colorset. Nele, os alunos produziram desenhos de diferentes tipos de pássaros.
Na diversificada exposição de artes, houve, também, homenagens a artistas de renome, como Romero Brito e Aldemir Martins.
Enquanto isso, em duas das salas de aula, os alunos mostravam toda sua habilidade no judô, para orgulho (e muitas fotos) de seus pais.
O mesmo aconteceu na quadra poliesportiva, onde pais, todos orgulhosos, claro, acompanharam a performance de seus filhos na capoeira. Foi mais uma manhã de muita realização e integração no Ciei.

Diretor-presidente da escola, Carlos Alves da Silva, o professor Carlito, destacou a importância do evento:
– De certa forma, as atividades se repetem, mas a vida é isso: todo ano há uma turma nova que ingressa no ensino infantil e significa uma árvore nova que é plantada. E os esportes e a arte se fundem na formação do ser. A capoeira é uma coisa que veio da África, incorporada, principalmente, na Bahia, terra onde nasci. Ainda pequeno, aprendi o rabo de arraia; faz parte da cultura, não podemos negar nossas origens. O Brasil foi colonizado por europeus, mas não podemos esquecer os negros. Já o  judô é um esporte oriental muito importante, e sem artes a vida ficaria muito triste. Aliás, a música, a arte e o esporte formam uma constelação que domina tudo, inclusive a vida. Não formamos ninguém nessas atividades, não formamos atletas, bailarinos, músicos, sempre falamos isso aos pais, mas estimulamos nos alunos a vontade de despertar seu potencial – disse Carlito.

Para o diretor-presidente do Ciei, ver a felicidade de pais e alunos é muito gratificante. E ele relembrou uma história que aconteceu em 2012:
– Em setembro, um aluno nosso foi para Cingapura estudar e está trabalhando lá como garçom em uma churrascaria. Ele e o pai – que nunca se falaram tanto quanto agora, pela internet –  estão felizes da vida. E nós fazemos parte disso, o que é muito importante – contou Carlito.