A qual triunfo?
A qual triunfo
a fogueira do espaço
me conduz?
Aqui estou, queimando-me
em ânsias,
oxidando meus desejos
sem assustar ninguém,
com medo de que riam
desta pele clara
como açúcar sem doce.
Minhas palavras
se reduzem ao abismo do tempo,
não vejo sequer o horizonte:
sou espectadora do nada!
Teresinha Pereira