ÉTICA, UM PRESENTE DE NATAL

 Então é Natal... E o ano termina. E este ano o que tem de diferente dos outros? Quase nada! Anoitece e amanhece, pessoas nascem, morrem – pra quem morre, acabou a viagem. A fila anda!
Mas agora, ao apagar das luzes de 2012, os brasileiros poderão festejar, entre outros feitos pessoais e particulares, um grande acontecimento político, social e moral. Essa ação no STF trouxe esperanças ao povo. Surgiu, no cenário jurídico, um homem cujos princípios não se deixaram corromper com valores escusos e trôpegos, provenientes de uma quadrilha que se instalou  no Planalto.
Hoje presidente do STF, Joaquim Barbosa mostrou aos brasileiros que quem ainda tem ética e moral nada teme.
Ele  não tem o "rabo preso" com ninguém e, por isso, não está à venda.
Meu pedido ao Papai do Céu, neste final de ano, é que o povo acorde deste sono profundo e tome consciência de que a democracia que almejamos é a tônica de todos os que acreditam na Constituição, que a respeitam e que, principalmente, a conheçam.
Quando nós, brasileiros, possuirmos uma percepção de que temos direitos e deveres e que, entre nossos direitos, consta o de sermos dirigidos por governantes sérios, comprometidos com a honra, com a ética e com a Constituição, aí sim teremos a esperança de mudar o que está errado e construir um país livre, soberano, ético e  moral.

O que o ministro Barbosa fez é o que os outros juízes, senadores, deputados, enfim, todos os mandatários que detêm um comando deveriam fazer.

Ele só cumpriu com o que está escrito na Constituição, calcado numa educação plena de responsabilidades e prestação de contas com o povo que confia na Lei Maior.

Para os leitores e amigos de todas as horas, boas festas!

Cleci Menegel