Ao nascermos, para enfrentar o grande desafio que é a vida,
temos, como orientadores principais, dois tipos de educadores: nossos pais, em
primeiro lugar, e, em seguida, nossos professores.
Eles são os pilares que nos levarão a erguer uma vida digna e
dentro dos princípios morais e éticos inerentes à convivência em uma sociedade.
O apoio e carinho dos pais é sobejamente conhecido e nos
acompanhará sempre, enquanto eles viverem.
E o professor? Este, que sempre auferiu salários aviltantes,
dedica sua vida, com sacrifícios, ao ensino de princípios que devem nortear
todo cidadão de bem. É uma missão árdua que exige vocação e despreendimento.
Entre suas tarefas, estão o aprimoramento do aluno como
pessoa humana, prepará-lo para o exercício da cidadania, qualificá-lo para
progredir no mundo do trabalho, zelar por sua aprendizagem, além de promover a
articulação da escola com a família e fortalecer a solidariedade humana e a
tolerância recíproca, construindo uma escola democrática que respeite as
diferenças. Não é pouco.
As manifestações do professorado são essencialmente
pacíficas. Entretanto, elementos marginais aproveitam a oportunidade para se
infiltrar nas passeatas e cometer atos de vandalismo e depredação de bens
públicos e particulares, sem a necessária repressão das autoridades, que
deveriam zelar por nossa paz e segurança, mas deixam os baderneiros impunes.
A quem interessa essa situação?
Manifestamos
nossa total solidariedade ao movimento dos professores, em sua luta por
melhores condições de vida.