Saúde com Dr.José Figueiredo Penteado
As hemorroidas são altamente temíveis porque, além do incômodo que lhes é peculiar, na maioria das vezes provocam sangramento, o que leva ao desassossego, cada vez que esse sangue é exteriorizado junto com as fezes ou no papel higiênico. Na realidade, nada mais são do que veias dilatadas que se encontram bem na saída do intestino, no ânus.
As hemorroidas são altamente temíveis porque, além do incômodo que lhes é peculiar, na maioria das vezes provocam sangramento, o que leva ao desassossego, cada vez que esse sangue é exteriorizado junto com as fezes ou no papel higiênico. Na realidade, nada mais são do que veias dilatadas que se encontram bem na saída do intestino, no ânus.
Constituem uma protuberância macia e frágil, que a fricção fecal exterioriza e fere, provocando perda sanguínea. Podem ser externas ou internas, sendo as externas mais facilmente identificadas pelo portador e as internas mais difíceis de serem vistas.
Cerca de 50% da população já teve, está tendo ou vai ter essa manifestação e, apesar da preocupação que a presença do sangue gera, os tabus e a vergonha de procurar auxílio médico levam os pacientes a adiar a resolução do problema. Além da perda sanguínea, o desconforto na hora de evacuar, o fato de sujar as roupas íntimas e causar coceira, ela não provoca dor.
A hemorroida é sempre causada por esforço evacuatório em pessoas portadoras de prisão de ventre do tipo espástico, que se caracteriza por evacuação pequena, fina e muitas vezes em bolas.
Outras causas de protusão hemorroidária, muito menos frequentes, são: uso abusivo de laxantes, esforços físicos, gravidez, grande aumento abdominal (síndrome metabólica).
A hemorroida, quando pequena, cura-se sozinha, apenas com a diminuição do esforço ao evacuar. Como a exteriorização de sangramento necessita de um diagnostico diferencial, principalmente entre fissuras, fistulas, pólipos, divertículos, câncer, é importante não se automedicar.
A profilaxia hemorroidária baseia-se em:
- Alimentação rica em fibras; ingestão de pelo menos dois litros diários de líquidos; evitar esforços na evacuação; usar o menos possível o papel higiênico; não fazer do vaso sanitário uma biblioteca;
- Procurar o seu médico para corrigir a prisão de ventre.