Impressionantes as
notícias que acontecem no mundo.
Por estarem à nossa
mesa, em tempo real, ficam mais incríveis.
É um fato que as
pessoas leem menos bons livros e usam menos a imaginação para criarem as
paisagens e lugares das histórias lidas.
Desde criança, sempre
li e fui estimulada pelos livros da biblioteca particular que meu pai
conservava com carinho. Lá, eu encontrava contos de fadas, lendas, romances e
biografias.
Li um livro, cujo
título é "O Cidadão". Escrito pela grande Pearl S. Buck, é a
narrativa de como aconteceram a colonização e o desenvolvimento da parte oeste
dos EUA. Quando eu encontrava uma palavra cujo significado não conhecia,
buscava a resposta num grande dicionário. Assim, ia aprendendo novos
vocabulários e ampliando meu mundinho.
Triste é ouvir, nos
dias atuais, alguns profissionais que precisam usar argumentos, tanto na
defesa, quanto na acusação, ou alguns jornalistas que deveriam saber expressar
as notícias, ou complementar uma narrativa especial, e ver que lhes falta
vocabulário.
Culpa de quem ?
Não há culpados. São
as novidades advindas das grandes descobertas na tecnologia e nos meios de
comunicação, que crescem aritmeticamente, enquanto que o ser humano continua no
seu cotidiano, fazendo exatamente o que fazia outrora, ou seja, alimenta-se
três a quatro vezes por dia, dorme oito horas, vai para academia, namora, casa,
constitui família e segue a vida.
Os dias parecem ser
mais curtos, o tempo parece que se tornou escasso, e, no mesmo momento em que
sabemos que um terrorista invade um shopping, somos informados do surgimento de
uma nova ilha, ouvimos o que foi dito na ONU, enquanto as folhas verdinhas
surgem nas árvores, porque já é primavera.
Bem-vindos os
ipês-amarelos, roxos e brancos, que encantam e alegram nosso olhar e trazem
esperanças para nossa alma.