Extra Extra
É incrível! As tatuagens estão por toda parte. Já nos conscientizamos de que profissionais formados, trabalhadores, o clero e muitos segmentos da vida estão coloridos por desenhos e escritas que permite aos arroubos de cada pessoa reforçar suas atitudes. Está transparente a aceitação desta Arte, em todas as camadas sociais.
É normal encontrarmos mentes perturbadas que explanam violência e temas que não portam de maneira alguma a qualidade de Arte. Pudemos observar, nesta última investida do Estado contra o crime, os tipos de marginais e os tipos de tatuagens que são estampadas em seus corpos.
O que quero dizer é que pessoas de bem refletem desenhos de vibrações positivas, e as do mal, coisas do mal. Isto não quer dizer que a Arte se comprometa, porque as do bem são lindas, e as do mal, feias... O que está em jogo são Obras de Arte ou impulsos drogados por um comportamento marginal.
Assistimos, nos últimos tempos, apologias ao goleiro Bruno, nas costas de Macarrão, ao traficante Beira-Mar no braço de um bandido, Guilherme de Pádua e muitas outras que viraram notícia em nossa sociedade. Mas as personalidades de destaque social, como artistas, cantores, empresários etc. raramente têm suas tatuagens elevadas a um patamar de sucesso que venha invadir a mídia. Muito ao contrário do que é a invasão de privacidade de suas vidas pessoais. A sensação é que as tatuagens devem ser preservadas, senão caem no gosto do povo e começam a ser reproduzidas. É comum novos tatuados se basearem em tatuagens que estão em outra pessoa; dão um toque de fama, como quem diz: minha tattoo é igual à daquela atriz... Que faz aquele filme?... Ou: copiei daquele cara famoso. Essas sugadas de canudinho no desenho dos outros é de praxe no meio de tatuadores. O que nos tira certo prazer de criar, elaborar, a partir de ideias atuais, uma tattoo para cada cliente... Mas as pessoas adoram ser como os famosos, desde a forma de vestir, usar os cabelos e, consequentemente, copiar tatuagens...
Eis o título desta matéria Extra, Extra, hoje temos o mundo convivendo com os corpos tatuados e expostos sem diminuir a capacidade de ninguém. Você pode ser oficial e ser tatuado, pode ser um funcionário tatuado e ser o melhor. Nossa capacidade está em nossa cabeça, e os públicos à disposição de todos os comportamentos, sendo impossível agradar a todos. Se esta narrativa despertou sua vontade de se tatuar, não esqueça: só o faça com profissionais; desinfecção e qualidade dependem de responsabilidade, e não é barato... Evite quem só pensa em dinheiro.