AS PLANTAS E O INVERNO



A estação mais fria do ano começou no dia 21 de junho. Completou um mês há pouco e neste ano de 2013 mostrou algo diferente para nós. Um inverno mais frio do que os últimos anos e muito menos seco, ou seja, mais chuvoso. Eu diria até bastante chuvoso, se comparado aos últimos anos. Disse isso porque normalmente é uma estação em que a disponibilidade de água fica mais reduzida para as espécies vegetais. Mas vamos nos ater à diminuição da temperatura, a fim de falar aqui das plantas que preferem essa estação do ano para florescer, como a congeia, a azaleia e a caliandra, ótimas para serem apreciadas nestas épocas mais frias. São espécies perenes que florescem de forma espetacular nos meses do inverno. 


Muitas variedades de flores anuais (ciclo curto) também preferem o clima mais ameno e pouca luminosidade, para florescer. É o caso da petúnia, da cravina e da amor-perfeito, entre outras. Nestes casos, diferentemente das plantas perenes, que podem ficar anos num jardim, é preciso um cuidado a mais e trabalho com a semeadura, o que, de maneira alguma se torna complicado. Muito pelo contrário, torna-se prazeroso também. Os preparativos com a semeadura devem começar três meses antes, pelo menos. É preciso conhecer a espécie que se quer ter no jardim. 

A última dica fica por conta da poda. Mais uma vez, dependendo da espécie cultivada, a poda excessiva ou equivocada pode desencadear o enfraquecimento do vegetal e o favorecimento ao ataque de pragas e doenças. Muitas espécies, no inverno, estão em estágio mais lento de crescimento e outras estão em plena atividade. Não faça poda naquelas espécies que estão com flores ou mesmo botões florais. Ainda que essas plantas estejam perdendo suas folhas, não se engane, elas estão ativas.

A dica maior é: conheça e busque informações sobre a espécie que quer ou está cultivando. Todos os manejos culturais devem estar de acordo com as necessidades a ela inerentes, seja de clima mais quente ou de clima mais frio.

Pronto, agora você já pode curtir o inverno carioca, com um olhar mais atento às plantas. 

 Fabio Freitas