O PAPA
É motivo de alegria escrever depois de uma semana curtindo a presença do papa Francisco.
Descobri que estou amando um argentino! É possível isso?
Pois é. A figura carismática e gentil do meigo Chico me deixa leve e feliz.
Quando o vi num carrinho básico, sem segurança de vidros à prova de balas, olhando para todos e para cada um, senti que esse é o "CARA"!
A humildade, a solidariedade, a finesse ao cumprimentar o semelhante, levaram-me a refletir sobre um fato acontecido quando fiz minha primeira comunhão, no colégio de irmãs franciscanas, onde estudava, ao ver uma das freirinhas entrar num banheiro: na inocência dos meus sete anos, pensei estupefata: ela também faz xixi?
Sim. São humanos, iguais a todos os seres humanos.
Por que seriam diferentes? Por que ocupam um lugar de destaque? Mas "estão" e não serão para sempre.
Pois estou em estado de graça! Ouvi o papa falar em jovens que merecem ser ouvidos, velhos que merecem ser respeitados, corruptos que merecem estar na cadeia. Fiquei com o coração pleno de alegria, porque o Chiquinho sabe, sim, a realidade do Brasil, da Argentina, de todas as nações.
Mandou bem, querido papa Francisco!
Desejo que este rastro de bondade e amor que ficou no ar sirva de exemplo para todos nós, e para que sejamos mais solidários, pacifistas e mais exigentes com as mudanças que queremos em nossas vidas.
Amém!
Cleci Menegel